O vereador Danilo Godoy (PSDB) protocolou hoje (4) na Câmara, o Projeto de Lei nº 27/2011, que denomina o Centro de Memória, situado na rua Dona Margarida, Centro, com o nome do historiador Antonio Carlos Angolini, do Cedoc (Centro de Documentação) da Fundação Romi. Com a aprovação da lei, o local passará a se chamar Centro de Memória Historiador Antonio Carlos Angolini.
Nascido em Limeira, Angolini mora no Distrito de Tupi, em Piracicaba, desde 1950. Filho de Alcides e Alaíde e irmão de Sidenei, Eloísa Helena e Maria Cristina. Historiador dinâmico e empreendedor, ele durante grande parte de sua vida vem resgatando os fatos importantes da história de Tupi, Caiubi e Santa Bárbara d’ Oeste, que pertencia a Piracicaba até 1869, quando se emancipou.
Criado no Tupi, junto à natureza, desenvolveu profunda admiração e respeito ao meio ambiente, tendo se destacado entre as pessoas que trabalham para preservá-lo, sobretudo os escoteiros a quem dedicou bons anos de sua vida no Grupo Escoteiro Uirapuru. Também participou, a convite do prefeito Cássio Paschoal Padovani, da fundação dos grupos de escoteiros de Piracicaba no início da década de 70.
Mestre da fotografia, Angolini registra fatos, pessoas e locais da cidade, assim tendo reproduzido grande parte do acervo de fotos de Augusto Strazdin, num resgate da história de Santa Bárbara d’Oeste, dos bairros Caiubi, Santo Antônio do Sapezeiro e Tupi.
Depois de estudar em escolas de Tupi e Rio Claro, em 1961 ingressou no curso de torneiro mecânico do Senai, na Fundação Romi. Estudou na Escola Técnica de Comércio Santa Bárbara, onde se destacou na organização da biblioteca e dos grandes desfiles da época. Foi aluno, durante dois anos, da Faculdade de Serviço Social de Piracicaba.
Após estágio de seis meses nas Indústrias Romi, foi admitido para trabalhar como torneiro mecânico. Mais tarde, passou a atuar no Departamento de Controle de Qualidade, nos setores de máquinas prontas e metrologia.
Desde jovem gostava de participar da organização de festas, exposições, bibliotecas e museus e, em 1973, foi incumbido de organizar um desfile em comemoração à abertura dos Jogos Desportivos Operários do Sesi, promovidos pelas Indústrias Romi, em Campinas, atividade que coordenou por 24 anos.
Ainda em 1973, passou a coordenar a biblioteca das Indústrias Romi, o que fez aumentar ainda mais seu interesse por fatos históricos, passando a organizar os documentos históricos, hoje Centro de Documentação da Fundação Romi. A partir daí, Angolini não parou mais, expondo, documentando, coordenando eventos, pesquisando. Com sua criatividade, surgiu a idéia da decoração de bailes do Havaí com frutas nos clubes Esporte Clube Barbarense e União Agrícola Barbarense Futebol Clube.
Angolini foi agraciado com o título de Cidadão Barbarense pela Câmara em 1985. Em 2000, recebeu a medalha Dona Margarida – a Fundadora, também concedida pelo Legislativo que, em 2002, lhe outorgou também o título honorífico de fotógrafo historiador. Foi homenageado pela Acisb (Associação Comercial e Industrial) pelos relevantes serviços prestados à comunidade em 1993. Em 1996, foi homenageado pelo Conselho Deliberativo da Romi como historiador pelo resgate da história e lançamento do livro “Oficina de Sonhos”, obra que conta a vida do Comendador Américo Emílio Romi.
O homenageado foi idealizador do “Dia D”, evento realizado na cidade que objetivava incentivar a solidariedade e o amor aos menos favorecidos. Neste ano, Angolini está completando 50 anos de serviços prestados à comunidade. Atualmente, é presidente do Círcolo Italiano de Santa Bárbara d’Oeste.
Publicado em: 04 de março de 2011
Publicado por: Câmara Municipal
Cadastre-se e receba notícias em seu email
Categoria: Notícias da Câmara
Copyright 2025 Todos os Direitos Reservados | Desenvolvido por: Sino Informática. | Versão: 1.0.0.4