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Os vereadores Carlos Fontes (União Brasil) e Paulo Monaro (PSD) estiveram na sede regional do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), na cidade de Rio Claro, onde protocolaram ofícios solicitando a realização de uma vistoria técnica urgente no viaduto localizado a aproximadamente 500 metros da saída 137 A-B da rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), estrutura que passa sobre a rua 21 de Abril, no Parque Olaria, e próximo à rua Marechal Hermes da Fonseca, na Vila Sartori, e também pediram garantias de que os nove radares recém instalados na rodovia não se tornem uma "fábrica de multas".

Segundo os parlamentares, o viaduto apresenta rachaduras, dilatação no concreto e desprendimento de placas, o que preocupa quanto à segurança de motoristas e pedestres. A coordenadora regional do DER, Flávia Souza da Silva, e o engenheiro de segurança Nelson da Conceição Calábria confirmaram o envio de equipe técnica para avaliação da estrutura. Sobre a cobrança dos vereadores por transparência na operação dos radares na SP-304, Calábria esclareceu que esses equipamentos ainda estão desativados aguardando homologação e destacou que os dispositivos foram posicionados com base em estudos técnicos, nos trechos com maior incidência de acidentes.

"Não se trata de radares inteligentes que calculam velocidade média. O objetivo é puramente educativo e preventivo, para evitar mortes na rodovia", explicou o engenheiro. A coordenadora do DER reforçou que "os equipamentos não foram instalados para gerar lucro, mas sim para preservar vidas". A empresa responsável pela instalação é o Consórcio Paulista, vencedora da licitação para fornecimento e operação dos equipamentos.

"Saímos confiantes de que medidas técnicas serão adotadas para garantir a segurança do viaduto e o uso responsável dos radares", declarou o vereador Carlos Fontes. "Nosso papel é fiscalizar e proteger os interesses da população. A resposta do DER foi positiva", afirmou Monaro. Por fim, os parlamentares reforçaram a posição contrária à instalação dos radares: "Nosso desejo era de que esses radares sequer fossem instalados. No entanto, por se tratar de uma rodovia estadual, não temos competência legal para legislar sobre o assunto. Nosso papel é cobrar, fiscalizar e buscar diálogo para que o cidadão não seja prejudicado", concluíram.